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Wednesday, 1 December 2010
Capítulo 26
Hum, acho que devia parar de pensar nessas coisas.
Sai do banheiro enrolada numa toalha e enxugando o cabelo com outra.
Ele estava encostado na janela, mesmo de noite e naquela luz horrível, ele continuava lindo.
Tá, tá, coisa de namorada babona. Espera, namorada? Hum, acho que ainda não pensei nisso.
Acho que nós éramos, já que gostávamos um do outro e ficaríamos juntos.
Mas pensando bem, não falamos sobre isso.
Bem, acho que estou sendo meio apressada, afinal ainda é o primeiro dia que nos reencontramos.
Ele virou o rosto pra mim e deu seu sorriso de sempre. Mesmo depois de ver ele por tanto tempo, continuava tendo o mesmo efeito sob mim.
"Que foi?"
"O quê?"
"Você está meio estranho, parece estar pensativo demais."
Sua expressão ficou pensativa de novo e ele virou o rosto olhando pela janela. "É só que..."
Eu me aproximei dele e encostei meu queixo no seu ombro. "O quê?"
Ele suspirou. "Eu gosto muito de você, de verdade. Mas, eu sou um idiota, você sabe." Ele deu um sorriso torto e abaixou a cabeça, eu me afastei. "Não quero estragar tudo."
"Como assim?"
Ele suspirou de novo. "Eu já tive relacionamentos estáveis antes, já me senti bem com essas pessoas por perto, o suficiente pra não querer estar com outra pessoa enquanto estavam comigo."
"Enquanto estavam com você..."
"Você entendeu..."
"Mas você já teve medo antes?"
"Hum, não tanto assim. Eu sei que dessa vez é diferente, eu sei que é, quer dizer eu sinto, quer dizer o que eu sinto é diferente. E eu não quero estragar tudo, então se eu fizer alguma besteira, me perdoa?"
Eu não consegui me segurar, quando escutei ele se contradizendo daquele jeito e tão rápido, só consegui rir.
Ele se virou e me olhou com uma cara assustada. "Porque você está rindo?"
"Desculpa..." Eu disse entre risos.
"O que foi que eu disse?"
Minha risada finalmente parou. "É só que ver você se contradizer assim, é novo pra mim."
"Ah, bem, pra mim também." Ele continuou a olhar pela janela.
"Então o problema é esse?"
"É, e eu não sei porquê eu te contei isso."
Eu ri. "Se você se sente assim, sei que você não fará nenhum besteira. Eu confio em você."
"Tá, só não confie demais. Nem eu confio em mim."
Eu ri de novo. "Tá, tudo bem, então eu confio por nós dois."
Ele suspirou de novo.
Vesti minhas roupas e liguei a tv.
POV Oliver
Ela já estava vestida e sentada na cama assistindo tv.
Eu deitei na cama e deitei minha cabeça no colo dela.
"Tá confortável?" Ela perguntou com um sorriso no rosto.
Eu sorri também. "Uma tv, uma cama, cafuné, e a garota que eu amo, porquê não estaria?"
Ela me olhou confusa.
Nem eu tinha prestado atenção no que eu tinha acabado de dizer.
Ops, acho que falei demais.
Mas pra minha sorte, começamos a escutar barulhos estranhos vindos do andar de baixo.
"O que é isso?"
"O Tom e a Ash não estão lá em baixo?"
Nos entre olhamos assustados. Eu levantei num pulo.
"Você acha que...?"
"Eu é que não quero descobrir! " Se era meu irmão e ela, eu realmente não queria ir lá em baixo pra ver isso.
"Ah, não, eu não acredito, se for isso, eu tenho que ter certeza."
"Ei! Você não vai descer lá vai?"
"Eu vou sim, se você quiser pode ficar aqui."
Ela saiu e fechou a porta do quarto.
Eu aumentei o volume da tv.
Não queria escutar seja lá o que fosse aqueles barulhos.
POV Ashley
Eu já estava acostumada a ter relações sem significado, quer dizer.
Pra mim tinha mas pras outras pessoas não.
Era incrível como eu sempre escolhia idiotas.
Acho que dessa vez, podia ser sem significado, ou quase.
Afinal era meu melhor amigo, sem significado ou não, eu descobriria isso depois.
E como eu já era expert nisso, sabia de muitas coisas.
Geralmente era eu que controlava a situação toda.
Mas acho que exagerei um pouco, porque depois o Tom ficou fora de controle.
Acho que se a Ay e o Oli não estivessem fazendo nada lá em cima, nos escutariam.
É, acho que exagerei, só um pouco.
"O que foi isso?" Ele parou subitamente.
"Isso o quê?"
"Eu escutei um barulho."
"Ah, deve ser os dois lá em cima."
"É, você tem razão."
Deeeeus, não, sei, como, ele, ficou, tão, descontrolado.
Ok, acho que posso dizer, que nunca tive um orgasmo tão bom antes.
Continuamos parados, respirando rápido.
POV Tom
Eu mal conseguia respirar direito. Acho que exagerei.
Mas, nossa, wow.
"Tom?"
"O quê?"
"Onde você aprendeu essas coisas?"
Só consegui esboçar um sorriso. "Sei lá. Porquê?"
"Não vai ficar se achando, mas, acho que foi o melhor orgasmo que eu já tive."
Eu virei meu rosto pra ela. "Sério?"
"É."
"Nossa."
"O quê?"
Eu dei uma risada. "Pensei que fosse só comigo."
Ela se apoiou num cotovelo e levantou pra olhar pra mim com uma sobrancelha arqueada. "Você também?"
"É né."
Nos escutamos um barulho na escada. "Você escutou isso?"
"Ah, agora você escutou também?"
"Vai lá ver o que é."
"Tá louco? E se for o Oli?"
Eu grunhi e pus minhas calças.
Fui de mansinho até as escadas mas não vi ninguém. Mas jurei que vi a porta do quarto onde eles estavam se fechando.
"É, acho que alguém viu/ouviu a gente." Eu disse descendo o último degrau.
"Quem?"
"Eu disse alguém, não sei."
"Ai Deus."
Eu ri. "O quê foi?"
"Quem será que viu?"
"Que diferença faz, o outro vai saber do mesmo jeito."
"Hum... Acho que vou tomar banho, quer vir comigo?"
Nossa, acho que eu realmente podia me acostumar com isso.
"Claro."
POV Aya
Eu fechei a porta do quarto ainda meio assustada e desacreditada de escutar o que escutei.
"E então? Quer dizer, não! Não quero saber."
Eu continuava com uma cara assustada.
"O quê foi?" Ele desligou a tv e veio até mim com uma cara preocupada.
"É só que eu não acredito." E sentei na cama.
"Não acredita no quê?" Ele se sentou do meu lado.
"Eles transaram."
Ele fez uma cara tão assustada quanto a minha.
"Ah, bem, não foi tanta surpresa, já sabia que o Tom queria isso há muito tempo. Mas afinal o que aconteceu pra ele conseguir?"
"Eu que ouvi, não quero perguntar nada."
Eu me deitei e fui dormir.
"Já vai dormir?"
"Sim."
"Eu vou tomar banho, depois venho deitar com você."
"Ok."
Eu realmente não queria pensar naquilo.
Thursday, 25 November 2010
Capítulo 25
"Acho que vou tomar banho." Ela se levantou. "Ah, quer vir?"
Eu sorri. "Agora não, estou meio cansado."
Ela me mandou um olhar meio decepcionado. "Ok."
Eu não estava tão cansado assim. Só conseguia pensar em como as coisas seriam daqui pra frente.
Nunca fui o tipo de cara que acreditou em amor, ou em pessoa certa. Nenhum desses clichês funcionavam direito comigo. Álias, nenhum deles funcionava comigo, pelo menos era o que pensava.
Eu ainda não acreditava, mas ficava me perguntando se eu finalmente conseguiria parar com uma garota só.
Eu já me senti bem o suficiente com garotas antes, a ponto de quando estarem com elas, não querer ficar com outras, mas o problema era quando elas não estavam por perto.
Agora eu não precisava de mais ninguém, e ela estando comigo em turnê, me sentia um pouco mais aliviado. Só esperava não escorregar, quando ela não estivesse comigo.
Eu realmente não queria estragar tudo. Tudo bem que eu já estou acostumado, mas acho que dessa vez ficaria com peso na consciência.
Quer dizer, eu gosto mesmo dela. Acho que só vou mesmo saber se sou uma exceção da regra, quando tiver a oportunidade.
POV Aya
O Oli parecia estar pensativo demais...
Bah, não deve ter sido nada.
Nossa, é realmente incrível a reviravolta que a minha vida deu.
Eu vou a show da minha banda favorita, conheço os integrantes. Me vejo apaixonada pelo vocalista, penso que estou grávida, ele some da minha vida e depois volta pra tentar salvar seu filho que não existe.
Acho que foi o erro mais feliz da minha vida.
Pensando direito agora, ele pensou que eu estava grávida e voltou por mim e pela criança. Ele ia mesmo assumir.
Senti minhas bochechas queimarem.
Fico me perguntando se saberemos como é isso verdade.
Isso se o meu idiota não fizer nenhuma besteira.
Ah, xô pensativo negativo.
Queria e não queria que o tempo pasasse mais rápido pra descobrir.
POV Ashley
"Minha barulhenta favorita." Ele começou a rir de novo. Aquilo me deixou furiosa.
Eu joguei no chão e acabei caindo em cima dele.
Quando nossos rostos ficaram tão próximos, senti meu coração acelerar. Não conseguia me mexer.
Ele me tirou de cima e me pôs sentada no chão. "Han..." Ele encostou no sofá. "Desculpa Ash, não queria que ficasse com tanta raiva."
"Tá, tudo bem..."
Eu ainda não conseguia fazer nada direito. Não sabia dizer se eu estava assim, porque ele era meu amigo, e isso tinha acontecido ou sei lá.
As bochechas dele estavam meio rosadas, meu riso saiu sozinho. "Sua bochecha tá rosada." E apontei pra ele.
Ele ficou mil vezes mais vermelho, se é que era possível e abaixou a cabeça tentando se esconder.
Meu riso parou, e eu não conseguia parar de olhar pra ele. Ele estava com vergonha por minha causa.
Óbvio que eu também estava, mas parecia que o Tom sempre sentiu algo por mim.
Eu não conseguia parar de imaginar como seria beijá-lo.
Não pensei, meu corpo se moveu sozinho. Me joguei em cima dele e o beijei.
Meu coração agora estava batendo muito mais rápido. Então essa era a sensação de beijar meu melhor amigo.
Me lembro de sentir algo parecido quando beijei a Aya pela primeira vez.
Mas ainda era diferente, não sei dizer o que era.
POV Tom
Droga, eu pensava em mil coisas ao mesmo tempo que não conseguia me concentrar em nada do que eu pensava.
Não vou negar que eu já quis isso antes. Mas isso foi há muito tempo atrás.
E ainda ela ter feito isso do nada. Mas...
Então era essa a sensação de beijar a minha melhor amiga, ou melhor ser beijado por ela.
Isso foi ainda melhor. E Deus, ela era tão selvagem, tinha me esquecido disso.
É, agora entendo porque ela tinha dito que não sabia ser silenciosa.
Ela deslizou sua mão do meu rosto até o cinto da minha calça.
Ok, ok, ela realmente queria ir tão rápido?
"Ash..."
"Hum...?"
"Você quer mesmo fazer isso?"
Ela já tinha abaixado minhas calças e ia começar a fazer sexo oral em mim. Ela levantou a cabeça. "Você não?"
Merda, agora tinha que me controlar duas vezes. "Han... Sim."
Ela abaixou a cabeça de novo e começou. Droga Tom, tente pensar, meeerda.
"Na verdade..." Ela levantou a cabeça de novo e me esperou continuar. "Na verdade, eu não sei, quer dizer eu diria que sim sem pensar duas vezes se fosse antes. Afinal você é bonita e tudo mais. Mas você não é mais qualquer garota."
"Tom..."
"O quê?"
"É só sexo." Aquilo fez eu me assustar, ou não. Acho que era por isso que ela tinha engravidado, cabeça oca.
Mas quem se importa, só estou fazendo sexo com a minha melhor amiga, o que pode dar errado?
"É, é só sexo." Ela sorriu, se esticou pra me beijar, e continuou.
Eu, fazendo com a Ash, o que nunca pensei que faria. Ok, nunca é exagero.
Uma amizade colorida talvez? Acho que podia me acostumar com isso.
Tuesday, 23 November 2010
O Cobrador
O movimento anterior me permitiu ver melhor a situação: a corrente estava quebrada e a sala tinha espaço de sobra pra fazer um baile da terceira idade.
Forcei pra baixo antes dos dois mamutes me acertarem, a corrente quebrou e eu cheguei ao chão a tempo de ouvi-los se chocarem. Peguei a faca da minha barriga, e passei na perna dos dois. Com os maiores caídos, os outros foram só o lanche.
Quando terminei, eu estava imundo, roupa rasgada, sapatos sujos e cabelo desarrumado. Tenho que encontrar meu captor/libertador; adorei a roupa dele, e perece ser o meu numero.
Saio pela porta a minha frente e lá esta ele encostado em uma Mercedes SLR preta.
Em milésimo de segundo antes de eu pular em cima dele, ele me joga as chaves do carro, e me avisa que dentro eu vou encontrar roupas novas e o motivo daquilo tudo.
Eu entro no carro enquanto ele vai andando em direção a um sedã estacionado na esquina. E claro antes de me sentar, eu mudo de roupa, pois aquele carro não combina com as minhas atuais vestimentas.
Um envelope e com algumas instruções esta no banco do carona.
Dentre as explicações uma diz que o recebedor foi morto pra que meus chefes não soubessem que eu estava vivo. Minha nova missão era descobrir quem eram os meus chefes, e eliminar o chefe deles.
Não podia recusar afinal de acordo com o que estava escrito, eu tinha matado o recebedor, e me havia sido prometido $ 6.000.000 caso eu cumprisse o trabalho.
Decidi começar pela pessoa que me apresentou o trabalho. Tenho que encontrar Vanessa...
Sunday, 21 November 2010
O próprio nome já é auto-explicativo. Falando Sobre... de notícias às telonas.
Eu particularmente acho muito bom, não é como os blogs convencionais, com linguagem formal, a blogueira expressa suas próprias opiniões. Bem expressivo até.
E recentemente ganhou um prêmio. O prêmio Dardos que significa:o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... Que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras. Este selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.
Grande foi a minha surpresa quando vi que meu blog foi um dos indicados que ele poderia dar à premiação também.
Essa é minha forma de agradecer.
Então vão lá, fuxiquem e olhem, é bem interessante.
Thursday, 18 November 2010
O Cobrador
Capitulo 3º - Novo contrato, nova cobrança... (1ª parte)
Eu estou semi acordado, quando um balde de água me atinge. Não faz o mesmo efeito que faria a alguns anos atrás, mas incomoda por causa do que esta no meu peito. A estaca de madeira atravessada no coração, como eu aprendi faz uns anos, não nos mata, apenas nos paralisa, a morte é conseqüência do os inimigos fazem depois da paralisia.
Tem uns oito a minha volta, em uma sala de quatro por três, com uma porta na minha frente, e possivelmente outra atrás, por onde eu desci. Ainda estou me sentindo alerta apesar desta porra atravessada em mim, então não deve estar próximo ao amanhecer. Mas os guardas não estão tão acordados assim, o que significa que não são iguais a mim. Vantagem minha.
A porta a minha frente se abre e dela sai meu possível captor, um cara de terno cabelo alinhado como o de um gentleman, sapatos engraxados que não se sujam, não importa a lama onde pisam. Ele me olha e com um sorriso de satisfação atravessa uma faca no meu estomago. Que merda de dor (com a estaca no peito ficamos mais humanos). No cabo da faca tem um bilhete. Ele sorri novamente e retira a estaca do meu peito. Vira-se e vai embora.
Wednesday, 17 November 2010
Capítulo 24
"Mas, com uma condição."
"Qual?"
Eu o beijei.
"Ah."
Eu só queria continuar na nossa redoma. Mas meus pensamentos fugiam, como seria daqui a alguns meses. Será que ainda seria a mesma coisa.
Será que eu devia ficar aqui, assim ele sempre se lembraria de mim? Mas ele poderia esquecer.
Ah! E esse pensamentos que não saiam da minha cabeça!
"Chegamos!" Ela tinha gritado mais alto que o necessário, o que me fez lembrar que eles poderiam ter nos ouvido.
Ele começou a rir.
"O que foi?"
"Acho que não sabemos ser silenciosos." Ele disse entre risos.
Eu corei e me afundei meu rosto no seu peito numa tentativa de me esconder.
POV Oliver
Óbvio que eu já tinha observado ela de milhares de ângulos diferentes. Mas agora, não sei porque, ela parecia mais bonita.
Não sei se era a luz, ou as bochechas rosadas, ou o cabelo desgrenhado, ou o sorriso que não sumia do seu rosto.
Acho que ela não percebeu que eu estava meio hipnotizado, ela estava em transe de novo, brincando com o dedo em volta do meu peito.
"Oli..."
"Hum?"
"Eu sei que parece uma pergunta estranha, mas..."
"Hum, pergunta estranha... Não sei por que isso nunca soa bem, mas diga."
"Se eu ficasse aqui, o que você faria? Quer dizer, como as coisas ficariam?"
Aquela pergunta, fez eu me assustar. Ela estava pensando em não ir? Como as coisas ficariam?
"Porquê você está me perguntando isso Ay? Você não quer ir?"
"Não! Eu quero, mas, eu fico pensando no que você faria se eu não fosse."
Deu um suspiro de alívio. "Não me assuste assim. E eu não sei, acho que eu teria problemas com a minha família e a banda."
Ela se sentou na cama com uma cara assustada. "Porquê?"
Eu ri. "Eu não conseguiria me concentrar em nada. Iria preferir ficar aqui, do que não conseguir fazer nada e ainda estar longe de você."
Ela cobriu até o seu nariz com o lençol e fez uma cara de choro. "Eu não ia deixar você ficar aqui e estragar o resto da sua vida."
"Estragar o resto da minha vida? Afinal, o que estragaria minha vida de verdade?"
Ela se jogou em cima de mim tão rápido, que só consegui responder ao seu beijo.
POV Aya
Eu sei que parecia idiota, e aquilo que ele tinha acabado de dizer era muito irresponsável ,mas ainda assim, acho que foi a coisa mais bonita que alguém já me disse.
Continuei deitada em cima dele e pousei minha cabeça no seu pescoço.
"Obrigada Carol." Eu disse com um sorriso idiota no rosto.
"Hum? O que tem a minha mãe?"
"Me lembre de agradecê-la quando a vir."
"Pelo quê?"
Apoiei meus cotovelos na cama e levantei minha cabeça. "É por causa dela que você existe."
"Ah, claro, agradecer a ela, por pôr mais uma desgraça na Terra."
Eu dei um peteleco na testa dele.
"Ai!" E aquele sorriso de novo.
Acho que ele era só o meu idiota.
POV Ashley
"Acho que eles pararam."
"Pelo menos não escutamos nada muito alto, então acho que sim."
Eu corei.
O Tom olhou pra mim com uma cara de riso. "O quê foi?"
"Han... É que, eu acho que, eu também não sou o que se chama de..."
"De...?"
"Silenciosa." Eu disse tossindo.
"De o quê?"
"Silenciosa!" Eu disse tossindo de novo.
"De o quê?"
"Silenciosa, tá?" Eu devia estar mesmo muito vermelha, por que ele não parava de rir nem pra respirar.
POV Tom
Eu não conseguia parar de rir um segundo, ela estava tão vermelha que eu não conseguia.
"Tá bom, já entendi, chega Tom!"
"Desculpa." Eu disse parando de rir.
Então estávamos como sempre sentados no sofá assistindo tv. Eu não aguentei tinha que perturbá-la.
"Então, não sabe ser silenciosa..."
Ela corou de novo. "Pensei que já tinha acabado." Ela disse corando ainda mais.
Eu pulei em cima dela apertando suas bochechas. "Ah, Ash você sabe que estou brincando com você."
"Que bom."
"Minha barulhenta favorita." E comecei a rir de novo.
Ela fez uma cara tão furiosa, que jurei que ela podia me matar só de olhar pra mim.
Ela me jogou no chão e caiu em cima de mim.
Meu riso parou instintivamente com a proximidade de nossos rostos.
"Han..." Eu me sentei no chão encostando no sofá. "Desculpa Ash, não queria que ficasse com tanta raiva."
"Tá, tudo bem..."
Nós dois estávamos sem reação pelo que tinha acabado de acontecer, suas bochechas continuavam meio rosadas.
Ela riu baixo e apontou pra mim. "Sua bochecha tá rosada."
Eu podia jurar que senti minhas bochechas queimarem quando ela disse isso.
Só consegui abaixar um pouco meu rosto tentando me esconder.
A Ash ficou olhando pra mim por uns segundos e depois se mexeu tão rápido, que só me vi caído no chão de novo.
Com seus lábios pressionados contra o meu e seu corpo em cima de mim.
Capítulo 23
Ela finalmente parou de chorar e parecia estar tudo bem. Eu estava sentado na cama e ela deitada no meu colo enquanto viámos tv.
Foi a solução que achamos com tanto barulho pelos outros cômodos da casa. Não queria nem imaginar como seria se realmente tivessem crianças pela casa.
"Aya."
Ela virou sua cabeça pra olhar pra mim. "Hum?"
"Eu tenho uma dúvida."
"Qual?"
"Será que eles vão nos escutar?"
"Nos escutar?"
Eu me inclinei e a beijei.
"Ah, não sei." Ela sentou na cama e chegou mais perto de mim.
"Então, vamos descobrir."
POV Ashley
"Tá, tá chega Tom. Eu estou cansada."
"Ok."
Nós dois sentamos ofegantes no sofá.
"Quer ver tv?"
"Não."
"O que tem pra comer?"
"Vai ver."
Quando consegui me recuperar fui pra cozinha ver o que ele estava fazendo.
"Hey! Pode me dar uma mordida também." Disse enquanto roubava o sanduíche da mão dele.
"Ei! Esse sanduíche era meu!"
"Era seu."
Começamos a brigar pelo sanduíche e paramos subitamente.
"Tá escutando isso?"
"Esperava que fosse só eu."
"Isso, é?"
Eu corri pra ligar o som, botei no volume máximo.
"Porquê você colocou isso tão alto?" Ele disse gritando.
"Eu não quero escutar eles." Agora nós dois estavámos gritando.
"Quer sair?"
"Não queria, mas agora eu quero."
"Então vamos." Ele sorriu.
POV Tom
"Como vai ser quando a gente estiver lá?"
"O que você quer saber exatamente?"
"Como é estar em turnê, e ver os fãs e tudo mais. E as zuações."
"Ei, ei, calma. E você viu uma parte quando vocês ficaram no backstage."
Ela abaixou a cabeça. "Ah, não lembro direito."
"Ah, é. Desculpa."
"Não tudo bem, só não gosto de lembrar."
Sei, será que a Ash ainda gostava da Ay? "Ash, às vezes você fica desconfortável quando falo de algumas coisas que você passou com a Ay."
"Claro, imagina alguém que foi e ainda é importante na sua vida e você ter que se lembrar de coisas, que lembram outras que te fizeram mal."
"Ah, entendi. Então você não gosta mais dela mesmo?"
Ela riu. "Porquê você está me perguntando isso? Gostar eu gosto, e muito, mas não como antes. Sei que ela ainda precisa de mim, afinal sempre fomos melhores amigas antes de qualquer coisa."
"Entendo. Só pra saber, porque realmente seria um problema."
"Realmente seria."
"Quer sorvete?"
"Só se for aquelas bolas um em cima da outra acima da minha cabeça."
Eu ri. "Ok, senhorita eu-como-tudo."
POV Aya
Estava realmente distraída olhando o contraste das suas tatuagens na luz do pôr-do-sol. Enquanto cortornava com o meu dedo a rosa no meio do seu peito.
"Ay."
"Han?" Ele tinha me acordado da transe.
"Eu realmente não queria pensar nisso agora, nem te fazer pensar nisso. Mas, como as coisas vão ser agora?"
Aquilo me intrigou. "Como assim?"
"Sabe, eu tenho meu trabalho, e não posso ficar sempre no mesmo lugar."
Eu tinha me esquecido completamente disso. "Ah, eu não."
Droga, comecei a me lembrar em como era ficar sem ele, de novo. Meus olhos começarem a ancher d'água.
"Ay, quer vir em turnê comigo?"
"Han?"
"A gente pode levar a Ashley, quando ela não puder mais acompanhar nós paramos um pouco."
"O quê, mas..."
Ele me abraçou. "Não posso te deixar de novo."
Mas, porque ele nunca falou assim antes.
O abracei também. "Também não aguentaria ficar longe de você tanto tempo de novo."
Ele me abraçou mais forte.
"Mas, tem uma condição."
Ele se afastou e olhou pra mim confuso. "Qual?"
Tuesday, 9 November 2010
Capítulo 22
"Aqui é onde você vai dormir." Pude ouvir a Ash falando do outro cômodo, devia estar falando meio alto de propósito pra eu poder ouvir.
Ela insistia que eles deviam estar tendo alguma conversa séria. Eu sabia que era verdade, mas do que importava? Afinal, ele veio até aqui por mim.
"Então alguma dúvida?"
"Ah, não, eu."
"Ah! Se você tiver alguma dúvida pergunta pra Ay, se precisarem de mim estarei lá em baixo vendo tv com o Tom."
Eu continuei encostada na soleira da porta. "Eu tenho uma dúvida."
"O quê?"
"Como você chegou aqui? Quer dizer, você não estava ocupado?"
Ele virou a cabeça pro lado tentando disfarçar. "Bem, eu..."
"Você não fez nenhuma besteira fez?"
Ele abaixou a cabeça e a coçou. "Não sei."
"Como assim você não sabe? O que você fez?"
"Eu, larguei um show."
"Largou um show?"
"Eu estava cantando e não parava de pensar em você. Até que eu tive que cantar uma que não aguentei."
"Qual?"
"Fuck."
Eu arqueei as sobrancelhas. "Qual parte?"
Ele riu. "A do final."
Eu torci o canto do boca. "Ah. Mas você simplesmente estava cantando e saiu?"
"É." Ele coçou a cabeça de novo.
"Oli! Você sabe o que isso pode causar? Você pode perder fãs, os seus colegas de banda, e o empresário!"
"Ai, eu sei. Parece até que eu fiz algo errado."
Eu suspirei. "Eu entendo seus motivos, mas mesmo assim foi imprudente. Eu só me preocupo."
"Eu..."
POV Oli
"Alô?"
"Mas que porra, onde você está Oli?" O Matt realmente parecia irritado.
"Han, não acho que você vá gostar da resposta."
"Diz logo onde você está!"
"No Brasil."
"Quê? Mas que porra você está fazendo aí? Espera, nós estivemos aí há meses atrás. Espera! Foi desde quando você ficou estranho, aconteceu alguma coisa quando a gente esteve no Brasil?"
"Não que você vá acreditar. Mas, eu conheci uma garota."
"Quê? Isso tudo por causa de uma garota?" Ele deu ênfase no uma.
"Não acredita, né?"
"Eu acredito, é só que, não estou te reconhecendo."
Eu sorri. "Eu sei, nem eu me reconheço."
"Então, alguma garota realmente conseguiu domar você?"
"Não, eu sou Oliver Sykes."
Ele riu. "Não é o que parece. Nem quando você estava chapado, você nunca abandonou um show."
"Eu sei. Mas eu tinha de vir. E Matt, se importa se nós conversarmos sobre isso quando eu voltar?"
"Tudo bem, só volta logo. Sua mãe quer te matar, tem sorte de eu ter fugido pra te ligar. Se quer uma dica, desligue o celular."
"Não, que eu não soubesse disso. Eu lido com a fúria do leão quando voltar. Tchau Matt." E desliguei o telefone.
Ela continuava me olhando preocupada. "Aconteceu alguma coisa?"
"Só estão meio irados pelo vocalista ter desaparecido. Não que fotos da gente já não tenham ido pra internet. Mas acho que não procuraram saber disso."
"E o resto das pessoas?"
"Bem, era o Matt, ele tentou me entender. Minha mãe está posessa e acho que terei problemas quando voltar."
Ela abaixou a cabeça meio triste. Devia estar se culpando, se eu a conhecia. "Hey, isso não é culpa sua."
"Não, não é. É sua por ser tão imprudente."
"Ok, então acho que devo voltar pra casa."
Ela processou as minhas palavras por uns segundos e me abraçou.
POV Aya
Quando ele disse voltar pra casa. Eu senti alguém tirando uma parte de mim.
Só consegui pensar em como me senti nesse tempo todo, em como eu senti falta de tudo. Me lembrei como era viver sem ele.
Me desesperei. Só consegui abraçá-lo forte, como se o soltasse ele poderia nunca mais voltar, minhas lágrimas continuavam correndo sem parar dos meus olhos.
"Aya, eu não vou embora, eu estou aqui. Só disse isso pra você parar com esse sermão."
Eu o apertei mais se é que minha força ainda permitia isso. "Ai, ei! Você está me machucando."
Ele levantou minha cabeça e beijou minha testa. "Não vou mais te deixar." E deitou minha cabeça no peito dele.
POV Tom
"Tom?"
"Hum?"
"Você acha que isso vai dar certo?"
"O que vai dar certo?"
"Eles."
Eu olhei pra ela. "Não sei. Mas, eu nunca vi o Oli desse jeito antes."
"Isso é bom?"
Eu ri. "É sim."
"E como isso vai ficar?" Apenas olhei pra ela e esperei ela terminar. "Vocês moram em outro país."
Eu suspirei e deitei minha cabeça no encosto do sofá. "Eu sei. Acho que se o amor for o bastante, eles aguentam."
Ela abaixou a cabeça. "É... Mas eu não quero ver a Ay triste. Ela tentava não demonstrar nada, mas só eu enxergava como ela estava triste esse tempo todo."
"Hum... Ash, você vai ter que me prometer segredo."
O rosto dela se iluminou. "O quê?"
"É sério Ash, isso não pode sair daqui."
"Tá, tá, fala."
"Eu sugeri ao Oli que levasse vocês enquanto você pudesse ficar em turnê e depois quando você tivesse que parar, você e a Aya parassem em algum lugar."
Ok, aquela expressão dela, realmente estava me assustando. "Tom!" Ele se jogou em cima de mim e me abraçou.
"Obrigada, de novo. Você sempre salva o dia, né?"
Eu ri. "Acho que devia botar meu uniforme de super-héroi."
Ela se levantou rápido e correu pra cozinha. "Mas você já está vestido."
"Han?" Quando eu me levantei pra ver o que ela ia fazer. Eu vi tudo branco.
"Mwahahahahaha." Sinta minha risada maléfica.
"Só porquê você está um pouquinho sujo de farinha?"
"Cadê o meu abraço?"
"Oh, não sai de perto de mim!"
"Ah, só um abraço Ash."
"Sai daqui." Ela disse correndo.
"Não vai fugir tão fácil!" E corri atrás dela.
É parecia que tudo ficaria bem.
Thursday, 4 November 2010
Capítulo 21
Eu não queria parar de beijá-la mas acho que não podia ficar assim pra sempre.
"Como você veio pra cá?"
"Hum, de jatinho, peguei emprestado dos Architects."
"Sam?"
"É, como você sabe?"
Ela riu. "Esqueceu que eu sou uma das suas fãs malucas?" Ela disse balançando os braços.
Eu gargalhei. "Então acho que estava errado e devia terminar com você."
Ela mudou sua expressão e pareceu surpresa. "Terminar comigo?"
Merda. Não consegui pensar em outra coisa, a abracei e nos joguei na areia.
POV Aya
Depois de brincarmos por 10 minutos de rolar na areia, finalmente paramos. Ficamos deitados na areia olhando pro céu.
"Sabe, eu nunca achei que algo assim fosse acontecer comigo. Parece quele tipo de coisa que só acontecem em filmes e histórias."
Ele riu baixo. "Eu também."
Eu rolei pra cima dele. "Não pensou que o quê fosse acontecer com você?"
"Você."
"Eu?"
"Ah, cala a boca Aya." Ele me jogou pro lado e rolou pra cima de mim.
Quando paramos de nos beijar, não pude não notar as pessoas nos olhando estranho.
"O quê tem com essa gente?"
Ele só olhou pros lados.
"O que tem de errado? Será que nunca viram um casal antes?"
"Não, nunca me viram com você."
"Han? Como assim? Do que você está falando?"
"Vamos!"
Ele me puxou pelo braço antes que eu pudesse pensar.
"Mas o quê..." Só agora que notei os paparazzi de longe.
Ele parou o próximo táxi e entrou nele o mais rápido possível.
Acho que realmente devia ser chato ser observado o tempo todo.
"O quê foi?" Ele me percebeu distante.
"É sempre assim?"
"Mais ou menos."
"Deve ser perturbador ser observado o tempo todo."
Ele riu baixo. "Bem-vinda ao meu mundo."
"Pra onde a gente vai?"
Ele ficou em silêncio.
"Pra onde?"
"Estou pensando!"
Eu ri alto. "Você vem até aqui e não pensa em nada."
"Não, eu só queria chegar aqui." E virou o rosto para o outro lado, até parecia ter ficado envergonhado. Eu ri comigo mesma.
"O quê foi?"
"Nada. Já que você não sabe pra onde vai porquê não fica lá em casa por enquanto?"
Ele arregalou os olhos. "E a sua mãe?"
"Eu estou morando com a Ashley."
"Porquê?"
"Eu tenho que ajudar ela e cuidar dela."
"Ah."
"E então?"
"Ok."
POV Tom
Eu escutei a porta abrindo.
"E aí Aya como foi?"
"Tom?" Eu me virei.
"Oliver? O que você está fazendo aqui?"
"O que você está fazendo aqui?" Ele deu ênfase no você.
"Ei, vocês dois." A Aya apareceu logo atrás dele. "Eu o chamei pra ficar aqui por enquanto, já que o Sr. esperto não pensou em nada quando veio pra cá."
"Hum, ok. Quer voltar comigo?"
"Hum?" Ele pareceu surpreso e confuso.
"Você sabe, quando eu voltar pra casa."
A Aya olhou a expressão dele e subiu as escadas atrás da Ashley.
"Então?"
"Eu não sei." Apenas esperei alguma resposta. "Não sei o que eu faço agora, ela precisa ficar aqui e eu tenho meu trabalho. E eu não aguentaria esperar meses pra vê-la de novo."
Eu não tinha uma resposta pra aquilo.
"Eu acho que a amo, Tom. Eu não vou aguentar isso."
"Leve elas."
"Han?"
"Leva elas com você."
"Como assim? Do que você está falando?"
"A Ash precisa da Aya, mesmo que ela consiga se virar, ela vai precisar dela. Então leva elas com você. Quando a Ash estiver perto de ter o bebê. Vocês podiam parar um pouco, ou só elas."
Ele estava atônito. "Isso pode dar errado, mas eu também não vejo outra saída. Acho que por enquanto isso pode funcionar."
"Hey! Isso vai funcionar."
"Oli! Vem aqui ver seu quarto!" Era Ashley, devia estar tentando proteger a Aya como sempre. Devia saber que tipo de conversa estavámos tendo.
"Estou indo!" Ele olhou pra mim e sorriu. "Obrigado Tom."
"Está me devendo muito depois dessa."
"Eu sei." Ele subiu as escadas correndo.
Eu ainda estava com um mau pressentimento. Eu sei que isso é meio de garota. Mas era meu irmão e minha melhor amiga, não queria que as coisas dessem errado.
Por isso, eu tinha que observar tudo de perto.
"É, parece que vou em mais uma turnê."
E me joguei no sofá assistindo tv de novo.
Monday, 18 October 2010
O Cobrador
Capitulo 2º - Uma Longa, longa noite.... (parte 2º)
Fiquei muito chateado, depois de matar uma casa de capangas, eu descobri que o puto não estava lá. Fiquei uns seis meses procurando pra descobrir que o desgraçado não estava nem na cidade quando pediu a porra do favor...
Decidi fazer algo que nunca precisei: liguei pro recebedor sem ter nada pra entregar a ele.
Quando eu me encontrei com ele na praça, ele pela primeira vez disse alguma coisa pra mim, e a nossa apresentação foi mais ou menos assim: Mas que porra de idéia foi esta de me ligar sem ter nenhum trabalho?
Eu disse o que aconteceu, ele me disse de onde havia saído o pedido do favor. Então era de lá que eu tinha que começar. Ele acha que eu estou totalmente morto, isso e uma vantagem. Tenho que acabar com isso rápido. Perdi $ 700.000 em uma noite e o recebedor me disse que ate eu resolver o problema, não tenho trabalho...
Aquele filho da puta ta me custando muito caro, e isso não pode continuar assim...
Vou ate o local indicado, tem uma casa safada. Não acredito que o desgraçado more nesta espelunca. Vai acontecer igual da outra vez: vou entrar matar uma porrada de gente pra descobrir que o safado não esta aqui. Mas pelo menos se eu matar alguém, eu não fico na desvantagem. Dou a volta na casa para ver a movimentação. Não tem movimentação nenhuma. Estranho. Na parte de trás da casa tem um porão. Eu sei que e muito filme de terror, mas eu vou entrar assim mesmo. A descida esta escura, mas minhas habilidades me permitem encontrar o caminho sem tropeçar.
No final da escada...... De repente as luzes acendem de maneira brusca e ... PUTA QU...........
Wednesday, 13 October 2010
Capítulo final [?]
Mas são vocês que decidem isso.
Então comentem por favor. ^^
Capítulo 20
"Alô?"
"Sam, é o Oliver."
"Oi Oli, me ligando no meio da turnê. Tá precisando de alguma coisa?"
"Na verdade sim. Tem alguma coisa que voe que seja rápida e com combustível de sobra?"
"Tem o jatinho da banda... Eu deveria perguntar pra quê?"
"Não. No mesmo lugar?"
"Sim, estou ligando pro piloto, é só você chegar lá."
"Obrigado Sam."
"De nada, você sabe que sempre que precisar é só me dar um toque. Tchau."
"Tchau."
Agora era só chegar lá.
POV Tom
"Oi Aya, onde você estão?"
"Ainda em casa, a madame está demorando, sabe como é."
Eu ri. "Sim, quer que eu vá aí?"
"Não, não, obrigada. Vai ser bom pra gente pegar um ar."
"Ok, vejo vocês lá."
"Até."
E a demora de sempre. Até eu estava nervoso. Acho que elas queriam adiar esse momento o máximo que podiam.
Mas quem era eu pra julgá-las, acho que faria a mesma coisa.
"Wow!" Eu desviei o carro. Acho que eu devia tentar relaxar e prestar atenção na pista.
POV Ashley
"Vamos Ashley! Você já está aí há séculos!"
Argh. Que coisa.
"Já estou indo." Eu queria demorar o máximo possível.
Não queria que esse momento chegasse.
"Até que enfim."
"A gente vai pegar algum carro?"
"Não, vamos a pé." Ela sorriu. Ela também não queria que esse momento chegasse tanto quanto eu.
"Não é bem melhor ir respirando?" Ela sorriu.
"É." Eu sorri.
Me perguntava se tudo ia ficar bem. Eu queria que tudo isso passasse o mais rápido possível. Mas não queria que esse momento chegasse. Ah! Agora estou me contradizendo.
"Ash."
"Han? Oi."
"Você está preocupada demais. Tenta relaxar."
"Ok, ok, estou relaxada." Eu respirei fundo.
Ela tinha razão. Não ia adiantar nada, eu ficar pensando e me preocupando desse jeito, só ia atrair mais energia negativa.
Respira Ash, vai ficar tudo bem.
Eu suspirei.
Ela riu baixo. "Parece até que você sabe que vai dar alguma coisa errada."
"Vira essa boca pra lá, Ay!"
Ela gargalhou. "Já disse pra relaxar, vai dar tudo certo."
"Desse jeito parece até que você está achando isso engraçado."
"Calma Ash. Eu só estou tentando descontrair. Não quero chegar lá tensa. Eu já disse que vai ficar tudo bem."
Ela segurou minha mão e beijou minha testa.
Ah, desse jeito ficava mais fácil de acreditar no que ela dizia.
POV Oliver
Quase não cheguei no Brasil vivo de tanto que eu gritei no ouvido do piloto. Mas também nunca vi um jatinho chegar tão rápido assim num lugar.
Agora eu tinha que correr mais.
Ah, ótimo! Muito esperto Oliver onde é a droga dessa clínica. AAAAAAAAAH!
POV Tom
"Até que enfim vocês chegaram."
"Ah, a garotinha aqui entrou em pânico."
"Claro, não sei como você consegue ficar tão relaxada." A Aya riu.
"Vocês se atrasaram agora vamos ter que esperar mais ainda."
"Viu Srt. Estou com medinho."
"Ah, pára de brigar comigo!"
Eu segurei o riso. "Parem você duas! Ficar assim não vai adiantar nada. Agora a gente espera."
"Mas..."
"Sem mas, você senta aqui, e você aqui." Apontei lugares do meu lado pras duas.
Se eu não as tratasse como crianças não parariam nunca. Nunca as tinha visto desse jeito. Acho que isso era bom.
Eu estava quase dormindo.
"Mas que saco! A nossa hora não chega nunca?!" A Ash estava gritando com a recepcionista. Legal.
Botei a mão no ombro dela. "Ash, calma. Vai chegar a sua vez."
Ela foi sentar bufando. Eu já não aguentava mais ela agindo como criança, queria que isso acabasse logo.
POV Oli
Caralho, caralho, caralho, corre, corre, corre. Já foi difícil achar o endereço e o porra táxi não chegava nunca.
"Aqui!" Finalmente eu tinha conseguido achar aquele maldito lugar! "Toma!" Eu joguei algumas notas pela janela, não sabia quanto tinha jogado e nem queria saber, eu só tinha que entrar lá e rápido!
Eu a avistei em pé de costas. Acho que eu nunca tinha corrido tão rápido antes.
"Aya!" Eu segurei seu braço.
"Oliver?!" É, não só ela, mas todo mundo parecia surpreso em me ver, eu tinha conseguido chamar a atenção de todo mundo...
"Não!..." Sua barriga, estava de tamanho normal, eu já tinha chegado tarde demais?
"O quê foi?"
"Você abortou?"
"O quê?!" Ela olhou pra sua barriga. "Ah! Não, não. Eu nunca estive grávida. Foi um erro de teste."
Acho que eu nunca tinha sentido tanto ódio na minha vida... Mas então o que ela estava fazendo ali?!
"Então, o que você está fazendo aqui?"
"Ah, muita coisa aconteceu. Eu e a Ash terminamos. Ela começou a sair com um idiota, acabou engravidando, e aqui estamos." Então, isso tudo era por causa da Ashley.
De certa forma me senti aliviado, e ao mesmo tempo meio triste, quer dizer, eu pensei que iria ter um filho.
"Você veio até aqui, por que pensou que eu ia abortar?"
"É."
"Então isso quer dizer que..."
Eu não a deixei dizer uma palavra, só queria sair correndo com ela dali. E foi o que eu fiz.
POV Ashley
"Tom! Ay! Eu! Cadê a Ay?"
"Saiu com o Oliver, quer dizer, ele arrastou ela."
"Oliver?!"
"Não olhe pra mim, ele simplesmente apareceu. Mas por que você não está lá dentro?"
"Ah, eu não quero abortar. Eu vou ter o filho."
"Que bom! Finalmente um pouco de juízo."
"Hey! Quem vai ter de me aturar são vocês mesmos." Ele me empurrou.
Eu ri.
POV Aya
Ele não parava de correr e não soltava minha mão. Mas pra onde ele está me levando?
Eu queria dizer alguma coisa, mas não conseguia. Já foi susto o bastante o ver hoje.
Ele finalmente parou quando chegamos à praia.
"Sim, isso quer dizer que eu estava mentindo. Mas isso é algo que você deveria saber, eu sempre minto."
Eu ri. "Eu sei disso, sabia que estava. Mas enquanto você não admitisse isso, eu sabia que ainda não estaria pronto."
Ele sorriu, eu realmente senti falta desse sorriso. E ele parecia mais radiante do que nunca.
"Mas foi só por isso que você veio?"
"Não."
"Por que mais?"
"Medusa." Nós dois sorrimos.
"Oliver. Tem algo que eu venho guardando há muito tempo. E acho que essa é a hora de você saber o que é." Ele me olhou curioso. "Eu te amo."
Ele sorriu e encostou sua testa na minha. "Ah!" Ele se afastou. "Eu também vim por mais um motivo..."
Eu o fitei curiosa. "Qual?"
"Você é tudo."
Aquele foi o momento em que eu mergulhei o mais profundo possível, no que chamam de felicidade. Só queria ficar submersa pra sempre.
A única coisa que consegui fazer foi deixar seus braços envolverem meu corpo, enquanto eu abraçava seu pescoço, e me deixar levar no aroma adocicado que vinha da sua boca.
Eu só sabia de duas coisas. Ele era um idiota, eu por gostar dele. E esse era o nosso final feliz, ou seja lá como se chama isso.