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Wednesday 13 October 2010

Capítulo final [?]

Bem, esse era pra ser o capítulo final da fanfic.
Mas são vocês que decidem isso.
Então comentem por favor. ^^

Capítulo 20

POV Oli


"Alô?"
"Sam, é o Oliver."
"Oi Oli, me ligando no meio da turnê. Tá precisando de alguma coisa?"
"Na verdade sim. Tem alguma coisa que voe que seja rápida e com combustível de sobra?"
"Tem o jatinho da banda... Eu deveria perguntar pra quê?"
"Não. No mesmo lugar?"
"Sim, estou ligando pro piloto, é só você chegar lá."
"Obrigado Sam."
"De nada, você sabe que sempre que precisar é só me dar um toque. Tchau."
"Tchau."
Agora era só chegar lá.


POV Tom


"Oi Aya, onde você estão?"
"Ainda em casa, a madame está demorando, sabe como é."
Eu ri. "Sim, quer que eu vá aí?"
"Não, não, obrigada. Vai ser bom pra gente pegar um ar."
"Ok, vejo vocês lá."
"Até."
E a demora de sempre. Até eu estava nervoso. Acho que elas queriam adiar esse momento o máximo que podiam.
Mas quem era eu pra julgá-las, acho que faria a mesma coisa. 
"Wow!" Eu desviei o carro. Acho que eu devia tentar relaxar e prestar atenção na pista.


POV Ashley


"Vamos Ashley! Você já está aí há séculos!"
Argh. Que coisa.
"Já estou indo." Eu queria demorar o máximo possível.
Não queria que esse momento chegasse.
"Até que enfim."
"A gente vai pegar algum carro?"
"Não, vamos a pé." Ela sorriu. Ela também não queria que esse momento chegasse tanto quanto eu.


"Não é bem melhor ir respirando?" Ela sorriu.
"É." Eu sorri.
Me perguntava se tudo ia ficar bem. Eu queria que tudo isso passasse o mais rápido possível. Mas não queria que esse momento chegasse. Ah! Agora estou me contradizendo.
"Ash."
"Han? Oi."
"Você está preocupada demais. Tenta relaxar."
"Ok, ok, estou relaxada." Eu respirei fundo.
Ela tinha razão. Não ia adiantar nada, eu ficar pensando e me preocupando desse jeito, só ia atrair mais energia negativa.
Respira Ash, vai ficar tudo bem.
Eu suspirei.
Ela riu baixo. "Parece até que você sabe que vai dar alguma coisa errada."
"Vira essa boca pra lá, Ay!"
Ela gargalhou. "Já disse pra relaxar, vai dar tudo certo."
"Desse jeito parece até que você está achando isso engraçado."
"Calma Ash. Eu só estou tentando descontrair. Não quero chegar lá tensa. Eu já disse que vai ficar tudo bem."
Ela segurou minha mão e beijou minha testa. 
Ah, desse jeito ficava mais fácil de acreditar no que ela dizia.


POV Oliver


Quase não cheguei no Brasil vivo de tanto que eu gritei no ouvido do piloto. Mas também nunca vi um jatinho chegar tão rápido assim num lugar.
Agora eu tinha que correr mais. 
Ah, ótimo! Muito esperto Oliver onde é a droga dessa clínica. AAAAAAAAAH!


POV Tom


"Até que enfim vocês chegaram."
"Ah, a garotinha aqui entrou em pânico."
"Claro, não sei como você consegue ficar tão relaxada." A Aya riu.
"Vocês se atrasaram agora vamos ter que esperar mais ainda."
"Viu Srt. Estou com medinho."
"Ah, pára de brigar comigo!"
Eu segurei o riso. "Parem você duas! Ficar assim não vai adiantar nada. Agora a gente espera."
"Mas..."
"Sem mas, você senta aqui, e você aqui." Apontei lugares do meu lado pras duas.
Se eu não as tratasse como crianças não parariam nunca. Nunca as tinha visto desse jeito. Acho que isso era bom.


Eu estava quase dormindo. 
"Mas que saco! A nossa hora não chega nunca?!" A Ash estava gritando com a recepcionista. Legal.
Botei a mão no ombro dela. "Ash, calma. Vai chegar a sua vez."
Ela foi sentar bufando. Eu já não aguentava mais ela agindo como criança, queria que isso acabasse logo.


POV Oli


Caralho, caralho, caralho, corre, corre, corre. Já foi difícil achar o endereço e o porra táxi não chegava nunca.
"Aqui!" Finalmente eu tinha conseguido achar aquele maldito lugar! "Toma!" Eu joguei algumas notas pela janela, não sabia quanto tinha jogado e nem queria saber, eu só tinha que entrar lá e rápido!
Eu a avistei em pé de costas. Acho que eu nunca tinha corrido tão rápido antes.
"Aya!" Eu segurei seu braço.
"Oliver?!" É, não só ela, mas todo mundo parecia surpreso em me ver, eu tinha conseguido chamar a atenção de todo mundo... 
"Não!..." Sua barriga, estava de tamanho normal, eu já tinha chegado tarde demais?
"O quê foi?"
"Você abortou?"
"O quê?!" Ela olhou pra sua barriga. "Ah! Não, não. Eu nunca estive grávida. Foi um erro de teste." 
Acho que eu nunca tinha sentido tanto ódio na minha vida... Mas então o que ela estava fazendo ali?!
"Então, o que você está fazendo aqui?"
"Ah, muita coisa aconteceu. Eu e a Ash terminamos. Ela começou a sair com um idiota, acabou engravidando, e aqui estamos." Então, isso tudo era por causa da Ashley.
De certa forma me senti aliviado, e ao mesmo tempo meio triste, quer dizer, eu pensei que iria ter um filho.
"Você veio até aqui, por que pensou que eu ia abortar?"
"É."
"Então isso quer dizer que..."
Eu não a deixei dizer uma palavra, só queria sair correndo com ela dali. E foi o que eu fiz.


POV Ashley


"Tom! Ay! Eu! Cadê a Ay?"
"Saiu com o Oliver, quer dizer, ele arrastou ela."
"Oliver?!"
"Não olhe pra mim, ele simplesmente apareceu. Mas por que você não está lá dentro?"
"Ah, eu não quero abortar. Eu vou ter o filho."
"Que bom! Finalmente um pouco de juízo."
"Hey! Quem vai ter de me aturar são vocês mesmos." Ele me empurrou.
Eu ri.


POV Aya


Ele não parava de correr e não soltava minha mão. Mas pra onde ele está me levando?
Eu queria dizer alguma coisa, mas não conseguia. Já foi susto o bastante o ver hoje.
Ele finalmente parou quando chegamos à praia.
"Sim, isso quer dizer que eu estava mentindo. Mas isso é algo que você deveria saber, eu sempre minto."
Eu ri. "Eu sei disso, sabia que estava. Mas enquanto você não admitisse isso, eu sabia que ainda não estaria pronto."
Ele sorriu, eu realmente senti falta desse sorriso. E ele parecia mais radiante do que nunca. 
"Mas foi só por isso que você veio?"
"Não."
"Por que mais?"
"Medusa." Nós dois sorrimos.
"Oliver. Tem algo que eu venho guardando há muito tempo. E acho que essa é a hora de você saber o que é." Ele me olhou curioso. "Eu te amo."
Ele sorriu e encostou sua testa na minha. "Ah!" Ele se afastou. "Eu também vim por mais um motivo..."
Eu o fitei curiosa. "Qual?"
"Você é tudo." 
Aquele foi o momento em que eu mergulhei o mais profundo possível, no que chamam de felicidade. Só queria ficar submersa pra sempre.
A única coisa que consegui fazer foi deixar seus braços envolverem meu corpo, enquanto eu abraçava seu pescoço, e me deixar levar no aroma adocicado que vinha da sua boca.
Eu só sabia de duas coisas. Ele era um idiota, eu por gostar dele. E esse era o nosso final feliz, ou seja lá como se chama isso.

O Cobrador

Capitulo 2º - Uma longa, longa noite...

A noite de ontem foi muito boa para a minha conta bancaria. A minha porcentagem da cobrança me permitiria comprar um carro. Mas eu não sou de me mostrar exuberante. Guardei o dinheiro no banco como tenho feito desde que consegui comprar o meu apartamento no centro e meu carro que me faz sumir da cena do crime mesmo antes de alguém ter conhecimento do que aconteceu.

Não gosto de usar armas, fazem muito barulho e muita bagunça. Eu sou do tipo mais discreto, do tipo que gosta de só sujar o necessário, e odeio quando atiram em mim, porque eu adoro as minhas roupas. Tive alias depois de ontem que comprar um conjunto novo de terno listrado.

Meu telefone tocou e uma voz que eu nunca ouvi na vida, me diz que eu tenho que pagar pelos meus últimos dez anos...

Eu respondo com uma risada e desligo...

Uma granada entra pela minha janela. Mas isso pra mim e simples eu jogo ela pra fora... Mas as duas irmãs, e prima e as quatro amigas que entram logo depois, não são tão fáceis de expulsar. Só tenho tempo de pegar meu terno e pular pela janela que foi quebrada pela primeira criança.

Vejo um carro saindo em disparada e dobrando a esquina. Meu primeiro pensamento foi chegar ate o meu carro. Mas ele previu que eu faria isto e o CORNO EXPLODIU O MEU CARRO. Mas que filho da puta. Agora ele me deixou nervoso. Procuro meus equipamentos: minha carteira, meu terno, meus cartões e celular. Ele vai lembrar o dia que ele morrera pelo resto da vida infeliz que ele vai levar no inferno.

Com duas ligações eu estou de novo em ação. Uma pro carro novo, outra pra um esconderijo novo. Trabalhar pras pessoas que eu trabalho tem as suas vantagens.

Na oficina onde eu paguei o carro, eu passei a mão em um bloco e em uma caneta de um cliente, só podia ser de um cliente, afinal o pessoal da oficina não tinha cacife pra comprar uma daquelas. Fiz umas notas com nomes de pessoas que eu havia cobrado e não havia matado depois. Na verdade alista tinha só dois nomes, porque quem pagava, eu não precisava cobrar, e quem não pagava, eu precisava matar para receber.

Só dois caras que ficaram vivos. Um deles eu só consegui aleijar antes do amontoado de capanga pular em cima de mim, e me obrigar a sujar minha roupa. Mas este não poderia ser porque ele não tinha voltado pra cidade e não tinha tanto poder para fazer isso de fora dela. Mas o outro com certeza poderia fazê-lo mesmo se estivesse do outro lado do mundo. Um ancião pediu ajuda ao chefe dos meus chefes. E depois cometeu o maior erro da sua não vida: ele tentou sair da cidade sem pagar pelo serviço. Naquela noite quando eu recebi a ligação, eu saberia que a coisa iria ser difícil. Sai de casa de uma maneira que eu odeio: calça jeans e camisa preta, tênis e boné. O boné foi mais pros meus vizinhos não reconhecerem, eu iria odiar isso...