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Saturday, 9 October 2010

Olá leitores e leitoras...
Não sei o que acharam do primeiro capitulo de O Cobrador, afinal ninguém comentou...
Gostaria de saber as opiniões, e idéias, pois a história continua com as opiniões de vcs...

Obrigado e até, até...

Friday, 8 October 2010

Novo membro

Ok, eu sei que posso não ter muitos leitores, mas agradeço à vocês.
Hoje tem um novo membro no blog, Douglas.
Não vamos escrever juntos, são histórias distintas, apenas por praticidade estamos usando o mesmo blog.
Então, por favor leiam a história dele também.
E por favor se gostaram comentem, comentem mesmo.
Qualquer um pode comentar, eu desbloqueei essa opção.
Senão, não sabemos se gostaram da história se podemos continuar ou não.
Obrigada e sejam bonzinhos com ele, rç.

O Cobrador

Capitulo 1º - Apresentação

Faz alguns dias eu trabalhava na área de vendas de seguros, visitava a casa das pessoas e convencê-las de que era importante ter na vida uma maneira de prevenir que seus filhos e cônjuges ficassem sem amparo após sua morte. Hoje eu trabalho em outro setor. Hoje eu faço cobranças. Quando alguém não paga meus superiores, eu tenho que ir ate suas casas e “conversar” com elas. No meu antigo emprego, eu só queria que as pessoas comprassem os seguros, hoje eu quero que elas recebam o direito aos seguros. Faz um tempo, eu era um cara normal, sem muitos amigos, que trabalhava mais do que ficava em casa. Não tinha tempo pra fazer muita coisa, que alias não era um problema pra mim, afinal não tinha amigos. Hoje em dia eu agradeço por não ter amigos.

Antes era apenas um homem comum, hoje eu sou alguém que com certeza eu temeria caso encontrasse na rua. Na verdade devo dizer que nem mesmo acreditaria que algo assim existe antes de realmente ver um...

Mas deixe-me contar direito esta historia.

Era uma noite quente de julho, eu estava voltando para o meu apartamento logo após fazer a minha ultima venda da noite. Estava feliz, pois o dia tinha sido muito proveitoso, três vendas em um só dia, era de mais. Eu poderia fazer igual aos meus colegas de trabalho e sair pra “bebemorar”, mas eu não tinha amigos, mas eu não tinha amigos e nem namorada, então só me restava voltar pra casa e no Maximo beber antes de dormir. Mas eu decido fazer diferente, iria ate um bar, e compraria uma garrafa de alguma bebida que eu não tivesse em casa, afinal era algo especial, três vendas em um dia me fariam ficar mais perto daquela promoção que eu tanto esperava.

Foi lá que eu vi Vanessa, a mulher que me fez ser o que sou hoje. Vanessa é uma linda morena de cabelos cacheados com lábios carnudos e um corpo incrível. Pra dizer a verdade eu ate hoje não sei o que ela viu em mim. Mas ela viu algo em mim que nem mesmo eu vi.

Vanessa me apresentou coisas na vida que eu nunca imaginei ver. Ate o dia que finalmente ela me mostrou como havia conhecido tudo aquilo. E ela me mostrou de uma maneira muito intima de uma maneira que ninguém iria acreditar. Ela não só me apresentou, ela me levou ao mundo que ela vivia e que ela conhecia e me mostrou como viver nele, como sobreviver em um mundo que com certeza não iria me receber de braços abertos, mas que iria abrir caminho para que eu abraçasse o mundo de uma maneira incompreensível para os outros.

Mas voltando ao tempo atual. Eu estou aqui para mais um trabalho, mais um maluco decidiu que não iria pagar aos meus chefes. E aqui estou eu. Batendo em uma porta, de alguém que eu jamais vi, e que possivelmente não vai ver mais ninguém caso decida não pagar.

Fui atendido, me apresentei, e finalmente fui recebido com o xingamento de praxe. Então eu tive que fazer o que eu aprendi... Quando não me atendem, eu me convido e entro.

E foi justamente o que eu fiz.

Os moradores se surpreenderam, afinal eu continuo com a mesma cara que eu tinha quando conheci Vanessa, a mesma cara de otário que não tem amigos. Mas quando eu mudei, eles souberam quem haviam me enviado...

Matei os cinco primeiros, e esperei que o sexto me mostrasse onde estava o dinheiro.

Tive que forçar um pouco, depois de quebrar o braço direito dele, foi fácil ele me dizer, onde estava o dinheiro. Difícil foi ele querer ir ate lá comigo. Daí eu quebrei o outro braço só pra garantir que ele não iria ligar pra ninguém. Depois eu fui ate o tal quarto que ele havia me descrito. Quando cheguei fui recebido com uma salva de tiros, o que seria uma honra se não tivessem ido pra cima de mim.

Tive que matar mais três por causa desta rebeldia...

Neste momento eu percebi uma coisa: não poderia tocar no dinheiro dos meus chefes todo ensangüentado como eu estava. Procurei no armário e encontrei umas roupas que serviriam bem ate a hora que eu chegasse à minha casa.

Peguei o dinheiro, coloquei dentro da bolsa esporte que eu normalmente trago para as cobranças, e voltei para a sala. Foi então que percebi que estava com fome. Procurei em todos os cantos, e encontrei o cara que eu tinha quebrado os braços, ele tinha rastejado uns quatro metros, mas não tava agüentando muita coisa. Peguei-o com a mão vazia, levantei-o pelo pescoço, e o informei que ele não iria passar daquele dia...

Tive que me limpar com cuidado para não sujar a roupa que havia acabado de pegar.

Fui para o ponto de encontro com o recebedor, para entregar o dinheiro e pegar a minha parte. Exato, eu jamais vi os meus chefes. Logo que eu cheguei, apesar da multidão, eu o localizei, fiz um sinal que só ele pudesse ver, tirei a minha parte, e deixei a bolsa no chão, para quando eu me afastasse, ele pudesse pega-la...

Ninguém saberia o que havia dentro da bolsa, ninguém iria conseguir alcançar a bolsa antes de eu ir embora e ele pega-la.

Nos vampiros tínhamos as nossas maneiras de nos comunicar sem que o resto do mundo nos percebesse, e eu percebi isso faz uns 3650 dias, quando a Vanessa me apresentou o seu mundo...

Sunday, 3 October 2010

Não me odeiem.

Eu só quis fazer um draminha. A história não acabou. Não me matem e-e'

Capítulo 19

POV Oli


A minha vida estava perfeita de novo. Álcool, mulheres. Eu já estava na Europa em turnê. Estava tudo ótimo.
"Ei, gostoso. Para de beber um pouco e vem pra cá! Ou melhor, não precisa parar de beber, traz pra cá."
"Já estou indo!" E essa garota nova, ela era gostosa, bebia tanto quanto eu, fumava, fazia tudo o que queria. Era perfeita.
Mas então por que eu ainda não conseguia tirar aqueles olhos da minha memória? Já faziam meses e nada tinha mudado.
Era sempre a mesma coisa. Eu fazia a mesma coisa dia após dia e mesmo assim, nada.
Já não sabia dizer se isso me irritava ou se fazia isso penetrar mais fundo na minha mente.
"Cadê você?"
"Estou aqui." Bem, se não conseguiu esquecer. Tente de novo, e de novo.


POV Tom


"Alô?"
"Oi."
"Tom? O quê você quer? Eu estou meio ocupado agora. 'Desliga isso' Espera."
"Garota nova? Enfim não importa. Eu não vou poder ir junto com a mãe na turnê."
"Por quê? *risos*"
"Estou no Brasil."
"O quê? 'Ai! ' Fazendo o quê?"
"Indo pra uma clínica de aborto."
"Quê? Mas ela não..."
"Eu não tive nada a ver com isso. Só vim aqui para dar apoio moral."
"Boa sorte. Bem, eu vou voltar ao que eu estava fazendo. 'Cadê o resto? '."
Filho da mãe, não ligou nem um pouco. De qualquer jeito, eu tinha de chegar lá.


POV Aya


Era agonizante ter de esperar tanto tempo.
Eu só queria que isso acabasse logo.
E depois desse tempo todo, mesmo depois de tanto esforço.
Eu não conseguia tirar aquele sorriso da minha cabeça.
Ele ainda era tudo o que eu pensava.
Às vezes eu até conseguia dormir, acho que estava me acostumando.
"Ash! Vamos logo!"
"Tá bom já estou indo."
Como ela demorava. Ainda ia demorar mais um século, eu já sabia.


POV Oliver 


"How do you say goodbye, when you’ve hardly said hello? We’re young and in love, heart attacks waiting to happen, so come on closer. " 'Você é tudo'.
"Tell me it's all in our heads. We’re young and in love, heart attacks waiting to happen" Não parava de pensar nisso.
"So come a little closer, tell me those three little words."
E ainda tinha que cantar essa música. Essa era a gota d'água. 
Larguei o microfone e corri. Só consegui escutar vaias atrás de mim, mas eu não tinha tempo. Tinha que chegar ao Brasil o mais rápido possível.


Obs: A tradução do trecho da música é:
"Como se diz adeus, quando você mal disse olá? Nós éramos novos e estávamos apaixonados, o ataque do coração esperando para acontecer, então chegue mais perto."
"Me diga que está tudo em nossas cabeças. Nós éramos novos e estávamos apaixonados, o ataque do coração esperando para acontecer."
"Então chegue mais perto, me diga aquelas pequenas três palavras."