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Tuesday, 28 September 2010
Capítulo 9
POV Ashley
Nós estávamos numa praia fiscal. Não tinha ninguém por perto e era linda.
"Quer beber alguma coisa?"
"Ah, não obrigada." Mas que merda por que ele não parava de ser tão gentil?
"Então por que resolveu sair comigo? Vingança?"
"Não sei e não. A Aya não me trairia."
"Então estamos aqui como amigos?" Ele deu um sorriso malicioso. Eu ri.
"Ainda não decidi."
"Então vingança." Ele sorriu de novo. Eu fiquei pensativa de novo. Ainda não queria, nem podia acreditar que ela poderia estar me traindo.
"Como você tem tanta certeza que eles estão juntos?"
"Bem, o Oli quando quer alguém é difícil ele não conseguir. A menos que ela tivesse o rejeitado, mas acho que se fosse o caso ela já teria voltado pra casa."
Era o fim, ele a queria. E agora o que eu faço? "Acho que você tem razão." Eu abaixei a cabeça.
"Ei, não fique assim. Droga eu disse que não devia ter te falado. Ele sempre faz isso, só que eu nunca me importei antes. Nunca tinha conhecido ninguém próximo da vítima."
Eu não conseguia dizer nada. O telefone dele tocou. Ele olhou descrente pro visor do telefone e me pediu licença.
Hum. Estranho, quem devia ser?
POV Aya
Eu não conseguia mais evitar nada daquilo. Eu queria ele, não podia mais lutar contra isso. E parecia que ele sentia o mesmo.
Quer dizer eu não sei exatamente o que sentia, só sabia que o queria. E por enquanto essa era nossa vontade.
Nós transamos de novo. Logo estávamos sentados no banco olhando a vista. Até que sua voz me interrompeu.
"Você era virgem?" Não havia percebido que ele estava pensativo.
"Hum...Sim..."
Ele fez uma cara culpada, quase parecia triste. "Desculpa."
Eu balancei a cabeça negativamente. "Não me peça desculpas, eu também quis." Eu corei e torci os lábios.
Ele ainda continuava com a mesma expressão. "Mas me sinto culpado, se eu não tivesse feito nada."
"Você iria se arrepender, quer dizer eu acho... E eu também iria." Eu corei mais ainda.
"Acho melhor te levar pra casa..." O quê?! Eu não queria ir pra casa.
"Por quê?! Só por que você se sente culpado?" Ele pareceu confuso.
"E isso já não é o bastante?" Não, eu não ia deixar. Tome coragem Aya!
"Oli, não venha me dizer que você não me quer. Acho que se fosse assim você não teria me levado em casa nem me arrastado de lá."
"Não disse que não quero." Ele me interrompeu.
"Então por quê?"
"Não parece certo, e a Amanda..." Ah, agora ele se lembra dela. Isso queria dizer adeus, não queria que fosse tão cedo.
"Tudo bem, me leve pra casa."
"Ok."
POV Oli
Eu me sentia realmente culpado por ter tirado a virgindade dela. E ainda ter transado com ela de novo. Mas por que eu estou me importando tanto com isso?
Se fosse outra garota eu não ligaria e não insistiria. Droga, não estou gostando disso.
Ela continuava olhando pra rua com uma expressão triste. Acho que a magoei. E essa agora?
"Tá tudo bem?" Parece que a tirei dos seus pensamentos.
"Hum... Não." Não queria ter recebido essa resposta.
"Desculpa eu realmente queria ter passado mais tempo com você, mas preciso pensar." Já estávamos na sua rua.
"Pensar? No quê?"
"Han... Prefiro não dizer tudo bem?" Não podia dizer a ela.
"Tudo bem." Ela já estava andando até a casa quando me toquei.
"Aya!"
Ele me olhou assustada e voltou. "O quê foi?"
"Me dê seu número." Ela pareceu confusa e me deu o número.
"Tchau."
Eu a puxei e me estiquei até a janela. Eu tinha que beijá-la mais uma vez se essa poderia ser a última vez que nos veríamos.
"Tchau." Eu disse e sorri.
Ela pareceu desnorteada. "Tchau." E saiu andando.
Continuei dirigindo o carro sem rumo.
Eu precisava falar com alguém. Disquei os números rápido.
"Oli o que você quer?" Ele disse num tom bravo.
"Oi pra você também, Tom."
"Você está com aquela garota, né?"
"Acabei de deixá-la em casa. E por que está tão bravo?"
"Eu estou com a namorada dela. Você realmente devia parar de fazer isso, seria saudável para todo mundo."
"Tom! Quer parar com o sermão e me escutar?" Fez-se silêncio do outro lado da linha.
"Diz."
"Eu não sei o que fazer tá! Essa garota... Se você não percebeu, eu não estava bêbado noite passada!"
"Então você dormiu com ela. E o que você está tentando dizer?! Ela conseguiu te segurar?!"
O Tom realmente parecia surpreso, não era pra menos. Eu também estava. "Eu não sei tá legal?! Eu só sei que eu me senti culpado por ter tirado a virgindade dela e..."
"Você o quê?!" Opa, ele realmente parecia bravo. "Você parou pra pensar no que você fez? Ah, esqueci, não importa."
Aquelas palavras machucaram porquê de algum jeito seria verdade, mas não era dessa vez. "Não, eu me importo, eu acabei de te dizer que me senti mal."
Droga, agora eu estava chorando. "Eu não sei o que fazer."
"Oli, calma..." Seu tom de voz mudou para um preocupado.
"Eu a levei pra casa por que me senti mal, ela não queria voltar. Eu também não queria a levar embora. Mas parecia errado fazer isso com ela." Eu o interrompi.
"Oli... Onde você está?"
"Eu não sei, estou voltando pro hotel."
"Tá, só não faz nenhuma besteira."
Eu ri enquanto soluçava. "Você espera que Oliver Sykes não faça nenhuma besteira?" E desliguei.
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OLÁ TUDO BEM?
ReplyDeleteExcelente, vou continuar acompanhando.
Convite:
A crônica de humor no meu blog desta semana é sobre adultério em família!
O tema é bastante atual.
Leia abaixo, um trecho e caso goste, vá até ao meu blog.
Combinado?
INIMIGOS CORDIAIS
Nunca se deram , porém como manda a boa norma de convivência social, suportavam-se pois, eram cunhados e assim deveriam caminhar as coisas, com elegância e sem maiores baixarias.
João Pedro e José Paulo eram os inimigos cordialíssimos e nos seus nomes traziam a imagem de três dos apóstolos de Jesus e ainda de quebra do pai deste.Mais uma razão para não semearem sobre a terra o ódio, nem a luta fratricida entre famílias, pois afinal:”Ama a teu próximo, assim como vos amei” é a máxima filosófica do grande mestre que não poderia ser contrariada , de forma tão aviltante.
Porém,o inesperado fez uma surpresa numa festa de aniversários de um dos filhos de João Pedro , na qual José Paulo encheu a cara de manguaça, exagerou no combustível etílico e ficou muito doidão...
ENTÃO É ISSO AÍ!
UM ABRAÇÃO CARIOCA.