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Wednesday, 29 September 2010

Capítulo 11


POV Ashley

Eu e o Tom, realmente mantemos contato como bons amigos. A gente ainda estava saindo enquanto ele ainda estava aqui.
A Aya não parecia ligar muito quando nós saímos, na verdade ela parecia bem distante. Não sabia o que estava acontecendo com ela.
Odiava vê-la daquele jeito e não poder fazer nada. Eu sabia que tinha algo à ver com o Oli. Mas eu não queria tentar arrancar nada dela ainda, ela parecia estar tão triste.
"Amor, o que você tem?"
"Han? Nada." Ela estava pensando, como sempre desde os últimos dias.
Não sei por que, mas agora ela parecia mais preocupada do que pensativa. "Tem certeza? Você tem estado tão distante nos últimos dias, eu fico preocupada, você sabe. Mas se você não quiser dizer agora, tudo bem." Dei ênfase no agora.
"Eu... Ash." Ela levantou a cabeça e agora parecia séria.
"O quê?" Eu disse assustada.
"Vamos."
"Vamos? Aonde?"
Ela se levantou, me puxou e me jogou na cama. Então era isso que ela queria dizer? Era por isso que ela estava tão pensativa? Então eu estava errada sobre o Oliver? Eu realmente esperava que sim.
Eu não pensei só me deixei levar por esse momento. Eu realmente queria isso há muito tempo. Finalmente ela seria minha, só minha...

POV Tom

Já fazia dias que o Oli continuava do mesmo jeito. Aquilo realmente estava me preocupando. Ele bebia e ninguém parecia perceber, mas eu o conhecia. Ele não estava normal.
Aquela garota realmente tinha mexido com ele. Eu tinha quase certeza que ele estava tentando se distrair só até irmos embora.
A minha namorada já tinha voltado pra casa, então acho que eu poderia dar atenção à outras coisas.
"Oli?" Ele estava rindo e bebendo com os outros.
"O quê?"
"Eu quero falar com você."
"Peraí gente o meu irmão boiola quer falar comigo." Ele saiu de perto dos outros rindo. "O quê foi?"
"Eu sei que você não está totalmente bêbado... Pelo menos não ainda. E como você bebe desde que acorda, eu quero falar com você."
Ele mudou sua expressão e ficou sério. "Fala logo Tom."
"Ela realmente mexeu com você assim?"
Ele abaixou a cabeça. "Eu não sei." Droga, ele estava com voz de choro.
"Você devia conversar sobre isso com alguém."
Ele botou as mãos no rosto e começou a chorar. Eu realmente não lembrava de tê-lo visto assim antes. Eu só consegui puxá-lo para mais longe, sentá-lo num caixote e abraçar ele.
Ele riu. "O quê? agora meu irmão mais novo vai cuidar de mim?" Quando ele tentava fazer piadas em momentos assim não era boa coisa.
"Você gosta dela?"
"Eu não sei."
"Você pensa mais nela ou na Amanda?"
Ele esfregou a cabeça no meu ombro. "Eu só não penso nela, quando me lembro da Amanda e minha humanidade que ainda resta em mim, me faz sentir culpa."
"Culpa? Pela Amanda?"
"Tom, acho que eu realmente fui pego."
Agora ele estava admitindo isso? Péssimo sinal. Eu o empurrei pra poder ver sua expressão. Suas lágrimas já tinham secado mas ele continuava com uma expressão de dor.
"Então você está admitindo?"
Ele ficou em silêncio e acenou positivamente com a cabeça. Ele odiava demonstrar seus sentimentos e ver ele fazendo isso tão naturalmente era preocupante.
"Por que não fala com ela?"
"Quem?"
"Aya."
"Não posso."
"Por quê?"
"Vou ficar preso." Eu não acreditava no que estava ouvindo.
"Então é tudo por isso? Por que você tem medo de ficar com uma pessoa só?"
"Não Tom, eu só estive com ela uma noite. E foi o suficiente pra fazer eu me sentir assim. Não quero que piore, não posso vê-la de novo."
"Isso não é uma doença, ela pode ser o amor de sua vida."
Ele gargalhou. "Você escutou o que acabou de dizer?" Ele disse entre risos. "Amor da minha vida?" Ele deu ênfase no minha e continuou rindo.
"Então o que você vai fazer?"
"Voltar pra casa e fuder com o máximo de mulheres possíveis." Muito maduro. Era bem a cara dele.
"E você acha mesmo que isso vai resolver."
"Por aí."
"E a Amanda?" Como se isso fosse mesmo impedi-lo.
Sua expressão ficou triste de novo. "Eu terminei com ela."
"O QUÊ? POR QUÊ?"
"Eu não gosto dela, Tom."
"Então você tá me dizendo que terminou com a Amanda por causa dela, mas não pode ficar com ela?!"
"É."
"Desisto, faça como quiser Sr. Sykes"

POV Aya

Então era isso. Eu tinha que fazer isso, pra ela parar de pensar que tinha alguma coisa à ver com o Oli. Eu tinha que fazer isso. Além do mais, ela queria isso há tanto tempo. Eu devia isso à ela depois de tudo.
Mas por que isso parecia tão errado?
As mãos dela deslizavam pelo meu corpo, sentia seus lábios beijarem minha pele nua. Eu me agarrei aos lençóis.
Sua pele macia, seus lábios nos meus, sua mão na minha pele. Ash, eu te amo. Ash, minha Ash. Ah, droga, tá ficando pior. Eu apertei ainda mais os lençóis.
Ash, Ash, Ash, Ash, Oli. Ah, droga você não. Ash, Ash, Oli, Ash, Oli, Oli, Oli. Meu corpo todo tremeu. E agora eu podia ter ele só...
Porra! De novo não! Sai da minha cabeça! Eu estou com a Ash, mas que merda!
Argh.
"Ash, vou pra casa."
"Por quê?"
"Estou com sono." É, boa, isso é plausível.
"Ok, boa noite Ay." Ela me deu um selinho e eu fui pra casa.
Como as coisas chegaram a esse ponto?

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